quarta-feira, 23 de abril de 2008

Não sei não, assim você acaba me conquistando

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Todo mundo fala aos quatro ventos sobre as maravilhas e coisas lindas da tecnologia. Sim, eu concordo com tudo isso, ninguém tem a audácia de afirmar o contrário. Mas o que fazer quando a tecnologia torna você dependente e, pior, deixa você apaixonada por criaturas inventadas e que você nunca, nuquinha na vida vai ter a oportunidade de conhecer?!

a) cortar todos os canais de comunicação, deixar todos os pêlos do corpo crescerem e voltar ao paleolítico;
b) criar um mantra "não se apaixone de jeito nenhum, ele não é de verdade" para repetir o tempo todo durante a exibição do seu programa favorito;
c) se convencer de que o personagem é tão real que é tão cheio de defeitos quanto os outros mortais, inclusive aqueles malas que você teve o (des)prazer de conhecer;
d) nenhuma das alternativas anteriores, o que quer dizer fazer a Samara às avessas e pular de cabeça no bueiro das paixões platônicas, colar um pôster do dito-cujo na parede do quarto, colocá-lo no fundo de tela do computador ou criar um álbum no orkut pra postar a foto dele

a, b, c ou d?

Preciso mesmo dizer qual a minha resposta?

terça-feira, 15 de abril de 2008

bueiro.

I love you. In a really, really big pretend to like your taste in music, let you eat the last piece of cheesecake, hold a radio over my head outside your window, unfortunate way that makes me hate you, love you. So pick me. Choose me.


Agora chupa essa manga, vai.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

New boyfriend.

Já detectei a solução para os meus problemas amorosos, acadêmicos e sociais: o aeroporto. Se nesse momento eu tivesse que escolher um par perfeito, um dream boy, escolhia o aeroporto. Nada de Louis Garrel ou Seth Cohen, o bofe da temporada tem escrito na primeira linha da identidade Aeroporto Internacional dos Guararapes. Ele me recebe quando estou cansada e voltando pra casa a qualquer hora do dia ou da noite e me deixa na porta do avião quando eu preciso ir embora, o que é muito melhor do que deixar no portão de casa, diga-se de passagem.

E o melhor de tudo é quando o seu namorado te apóia em qualquer situação e não liga para o destino para onde ele está lhe levando: a Clínica de Rehab Social Queimados. E quando, mesmo com queimaduras de quinto graus all over my body, ele ainda me chama de linda, leva minha(s) mala(s) no bagageiro e me chama pelo alto-falante. Ai, ai. É disso que eu preciso, gente.

Bye bye, fellas, i’m going right now. Passar bem.