quinta-feira, 22 de maio de 2008

2 dias em Paris

"It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all, nothing. It hurts so much. When I feel someone is going to leave me, I have a tendency to break up first before I get to hear the whole thing. Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that it's over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him, we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost. Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well. There's a moment in life where you can't recover anymore from another break-up. And even if this person bugs you sixty percent of the time: well, you still can’t live without him. And even if he wakes you up every day by sneezing right in your face: well, you love his sneezes more than anyone else's kisses." (Marion, em 2 Dias em Paris)


quarta-feira, 21 de maio de 2008

Em homenagem aos nossos queridos (ou não) cavalos batizados

- Já te disseram que tu é a mulher mais bonita do mundo?!
- Não... (estrelinhas caem do céu, toca uma música de boyz II men, a colega quase chora)
- Nem vão dizer.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Vai botar que cor, querida?

Alright, it’s official: esmalte, pra ser bonito, tem que ter nome cafuçu. Se algum dia uma manicure chegar pra mim dizendo que um esmalte se chama Mutualismo ou Condescendência, eu saio correndo dela. Juro que saio. Dia desses, no salão do Hiper, eu tava lendo a revista Quem, pra saber Quem Faz ou Quem Acontece e balançando a perna no meu gesto típico de impaciência, quando a moça que tava arrancando as carnes em volta do meu dedo me chama de volta ao mundo e diz “Vai botar que cor, querida?” Essa pergunta me deixou meio confusa, i have to say. No tempo em que eu fazia unha com Jau, que é a manicure de Mainha há 25 anos, as opções eram simples: Paris, Renda, La Boheme, Astral, Gabriela e Black. Ah, é claro que tinha um ou outro diferente tipo Dafne ou Licor, mas nada se compara com o que se vê hoje em dia. Pintar a unha de vermelho não é somente colocar um esmalte qualquer e ficar com unhas de Jacutinga, como se dizia nos early 90’s não. Jamais. Se você chegar pra qualquer amiga sua e dizer “Coloquei vermelho”, ela vai dizer sem nem piscar “Qual? Pitanga? Tomate? Desejo?” Confesso que não sei o que é pior: se render ao pomar e à quarta é feira do Carrefour e colocar Pitanga, Tomate, Framboesa ou Maçã do amor ou entrar no clima dos pecados da carne e colocar Volúpia, Malícia, Sexy ou ainda, fazendo o Jorge Amado, Deixa Beijar (isso não parece saído de uma fala de Gabriela – Cravo e Canela?)

Ai ai, e ainda tem os clichês txípicos do gênero néam? Os esmaltes escuros levam os nomes mais, digamos assim, safados porque remetem a uma mulher mais voluptuosa, ousada e moderna (depois de tanto ler coluna social, algumas coisas ficam martelando na sua cabeça). Já os esmaltes claros, rosinhas e transparentes têm nomes mais “etéreos”, dramáticos in a segunda geração romântica way, uma coisa meio nuvens, virgens e ninfas. Por sinal, eu já vi um esmalte chamado Ninfa – lilás, bem clarinho, of course – e tenho quase certeza de que já vi um chamado Nuvem. E tem os beeeeem clássicos né? Fada, Princesa, Angélica, Estrela do Mar... eu poderia listar um bocado, mas já tá ficando tarde e eu já cansei dessa ironia de ver as minhas unhas já descascando apertando o teclado do computador e eu escrevendo sobre esmaltes!

Ah, ia esquecendo:

- Tem aquele esmalte da Risque, Pink Fluor, moça?
- Tem.
- É esse mesmo que eu vou colocar.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Do you ever think about the future?

- Tu pensa no futuro?
-
Penso, claro.
- O que tu vê?
- O que tu vê?
- Vai, po, falando sério.
- Eu nunca falo sério.
- ¬¬
- Vejo o futuro, ué.
- E no futuro, tu vai voltar lá daquelas lonjuras pra mim?
- Tu vai me esperar?
- Vou.
- E quantos tu vai agarrar antes de mim?
- Ah, vários.
- Melhor assim pq eu não vou perder nada lá, qualquer uma que passar eu já tou agarrando! Não quero nem saber se é brasileira, angolana, grega, japonesa...
- Eu bem sei disso, seu danado!
- E por que tu não vai passar o natal comigo?
- Ah, meu lindo, eu não posso... você sabe que se fosse por mim, eu passaria as férias de verão aqui/inverno lá contigo, mas as coisas são complicadas aqui...
- Daqui pra lá tu desata esses nós, tu sempre consegue o que quer.
- É?
- É. Mas por que me perguntasse sobre isso agora?
- Porque eu queria saber o que tu via no futuro.
- Eu realmente não sei. E tu, vê o quê?
- Tu.
- Quê?
- Eu vejo tu.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Da série "Lavando a alma" I

Não te tocar, não pedir um abraço, não pedir ajuda, não dizer que estou ferido, que quase morri, não dizer nada, fechar os olhos, ouvir o barulho do mar, fingindo dormir, que está tudo bem, os hematomas no plexo solar, o coração rasgado, tudo bem.


Caio Fernando Abreu em Pedras de Calcutá.



Mas o corpo cicatriza. Basta parar de cutucar. É, alguma coisa você tem que aprender com as adversidades, alguma coisa de realmente construtiva, além do fato de que você aprende com elas. Eu, pelo menos, penso que aprendi.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Fala, Steve!

I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down on me


às vezes, outras pessoas que nem conhecem a gente falam muito melhor que nós mesmos... venho há um tempão tentando escrever sobre certas coisas, algumas coisas bastante inconvenientes por sinal, mas ouvindo essa música um dia desses percebi que se estabeleceu um processo de identificação imediata com a minha pessoa! Sendo assim, vou deixar o colega Steve Tyler falar por mim hoje, depois eu volto a escrever by myself, prometo!


by the way, tou pensando seriamente em fazer a Alicia Silverstone nesse clipe, ficar loucona, namorar com esse grace e ainda dar um chute em Josh Holloway quando ele nem sonhava com a ilha de Lost, gente!
Alguma oposição?



xoxo, babies.