terça-feira, 7 de abril de 2009

this calls for a toast, so pour the champagne!

Reviravolta, roda gigante, movimento. Tudo isso diz muito sobre nós duas. A gente não pára quieta nem um segundo e eu fico feliz de pensar que mesmo nessa nossa agonia tão típica, a gente conseguiu encontrar nosso próprio ritmo, o nosso samba do coração, a poesia escondida na instituição carro, nos diálogos interessantíssimos que a gente tem com pessoas igualmente interessantíssimas (you know what I mean, right?), nas bizarrices que a gente vê todo dia naquele planeta à parte, naquelas nossas conversas que sempre terminam em risadas ou em perguntas sem resposta que a gente lança no ar só pra no outro dia contar à outra que passamos a noite inteira pensando sobre o assunto e não chegamos a absolutamente nenhuma conclusão. Pra mim, não é mera coincidência que a gente nasceu tão perto: a gente é guiada pela mesma estrela, provavelmente a mais agitada do céu inteiro e é ela que nos mantém sempre unidas seja no bueiro profundo ou em cima do salto, seja na Nox naquela festa gay ou no Garagem depois daquele sambalanço, seja no frio do avião ou no calor do Dois Irmãos/Rui Barbosa. É automático: quando eu olho pra você, me vem logo aquele calor no coração, eu gosto demais do que eu vejo dentro dos teus olhos escuros, e sou sempre contagiada pela tua energia solar, aquela que vai iluminando e aquecendo tudo ao seu redor sem deixar nenhuma sombra escura. Eu sempre te digo que as amizades mais fortes são aquelas que se fundam na dor ou nos momentos de grandes emoções e, sendo assim, a nossa amizade é feita de pedra e cimento, não tem terremoto ou tsunami que derrube o castelo que a gente construiu pra morarmos juntas e ter sucrilhos com leite e batatas-sorriso dentro daquela nossa geladeira dividida e cheia de enfeites. O nosso encontro e a vida que a gente construiu juntas vêm pra provar que até mesmo a matemática pode estar errada e que duas retas paralelas se encontram, sim, em algum ponto antes do infinito. E a gente se encontrou. Aliás, se reconheceu. Ou seriam os dois? Não importa, o negócio é que eu te amo e me orgulho cada vez mais de fazer parte desse caldeirão borbulhante que é a tua vida. Happy birthday, branquelinha.

2 comentários:

Nathália. disse...

Em outras épocas, eu diria: PÁRA DE AMAR LAURINHA!

mas como eu estou uma pessoa mais evoluída [ok, victor?] eu só vou dizer que achei lindo, e que essa menina inquieta aí do texto, só deixa a gente sentindo isso mesmo: calor no coração.

lindo texto, bee.

B. disse...

Esse teu texto tá tão lindo quanto a nossa amizade com a aniversariante do dia 7, Manda!
^^