segunda-feira, 9 de junho de 2008

não acredito em nada não, mas não duvido da fé.

Eu não acredito naquelas mensagens que vêm dentro do biscoitinho do restaurante chinês, mas acredito na sorte de hoje que o orkut me diz.

Eu não acredito em fantasma, mas não levanto depois de ter apagado a luz porque certamente o monstro debaixo da cama me puxaria pelas canelas.

Eu não acredito em espírito, mas não tem que me faça dormir sozinha no escuro total.

Eu não acredito nas liquidações de fim de ano da Osklen, porque até um broche igual ao que a minha prima filha de vereador tem de lá é mais caro do que a minha calça, bolsa e vestido da Renner em qualquer época do ano.

Eu não acredito em amor à primeira vista. Mas caí direitinho no conto do vigário.

Eu não acredito que o avião não conte com nenhuma ajudinha sobrenatural pra voar, mas se me perguntarem quem o inventou, eu vou dizer sem nem piscar: Santos Dumont!

Eu não acredito em uma Primeira Vez realmente boa. Sério. Sem argumentações.

Eu não acredito no Jornal Nacional. Nem na Folha de Pernambuco. Nem na espontaneidade das entrevistas de Marília Gabriela. Mas se me perguntarem, ser jornalista é, antes de tudo, passar a informação com o máximo de eficácia sem jamais faltar com a verdade.

Eu não acredito que carboidratos me façam engordar. O que me faz engordar é o sorvete, chocolate, biscoito...

Eu não acredito que se uma borboleta bater asas na China, vai ter furacão aqui em Recife. Mas se os chineses puderem por favor tirar as baterias de suas borboletas, eu agradeço.

Eu não acredito na magia do futebol, mas torço pelas jogadas (e pernas) mágicas de Cristiano Ronaldo.

Eu não acredito que Newton elaborou toda a sua teoria a partir da queda de uma maçã, mas vivo pensando no que eu poderia fazer se visse cair uma jaca...

Eu não acredito que haja diferença de fato entre o remédio normal e o genérico, mas só me sinto curada quando tomo o original.

Eu não acredito que eu não acredito em tanta coisa, mas acabo acreditando em quase tudo!

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