quarta-feira, 25 de junho de 2008

Parte II

- X-

No dia seguinte, Nina sentiu o sol perturbando-lhe o sono. 5h, dizia o relógio.

- Vai sair, minha filha?
- Vou, painho.
- Vai pra onde?
- Sair.
- E tu volta pro almoço?
- Se eu não voltar, o senhor come o que sobrar por mim?
- Você sabe que comer qualquer coisa que tua mãe bota o dedo nunca foi sacrifício pra mim. Agora vem cá, dá um beijo no teu velho. Eu sei o que tu vai fazer hoje e sei também que isso tá na tua cabeça já faz um tempo. Eu só quero que tu faça o que achar mais certo e te deixar mais feliz. Fique sabendo que pode voltar a qualquer hora pra casa, vai ter sempre aquele almoço que tu gosta te esperando.
- Brigada, pai. Eu mando notícias.
- Manda? De onde?
- Isso é o que eu vou descobrir agora.

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